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sábado, 20 de outubro de 2012

Conduta falha


Conduta fala de comportamento, da forma como se vive, como se relaciona com Deus e com as pessoas. É a maneira como você se conduz nas diversas atividades da vida. Sua forma de pensar, de falar, de planejar, de convivência, a expressão de suas emoções, etc.

Antes de nascer de novo, de se converter a Jesus Cristo, de receber a palavra do evangelho pela fé, andávamos conforme a natureza humana (Ef 2.1-6). Estávamos cercados por trevas, sem saber de onde viemos e para onde iríamos; muitos buscando uma razão de vida tendo como foco principal a busca incansável pelo sucesso. 

Muitas pessoas estão em busca de sua razão de viver neste mundo – sem sucesso!

Quando falamos de conduta, ela pode ser adequada ou falha. E, a conduta falha é o principal entrave para uma vida espiritual de sucesso; aqui sucesso se traduz por uma vida agradável a Deus. Nem sempre o sucesso que imaginamos ter significa estarmos agradando a Deus.

Um dos grandes exemplos de conduta falha encontra-se na história de Israel, que logo após a morte de Moisés, em sua jornada até a terra prometida e, agora conduzido por Josué, começa as batalhas a fim de conquistar esta nova terra (Canaã). Após a grande conquista de uma poderosa cidade, protegida por imensas muralhas,  chamada Jericó, eles experimentam o amargo sabor da derrota. Derrota que teve como causa a má conduta de Acã – uma conduta falha (Js 7). Derrota para uma pequena cidade chamada Aí.

A Bíblia (Js 6) relata que Josué orientou o povo de Israel que o Senhor lhes daria a vitória sobre Jericó, porém tudo naquela cidade era anátema (era maldito) para Deus; apenas Raabe, que tinha ajudado os espias de Israel e sua família seriam preservados, bem como também todo o ouro, a prata, vasos de metal e de ferro, que seriam consagrados ao Senhor, iriam para o tesouro do Senhor. Todo o resto deveria ser destruído.

No mesmo relato, Acã guarda para si uma capa babilônica, duzentos siclos de prata (2,280 kgs) e uma cunha de ouro que pesava cinqüenta siclos(570 gramas).

Como filho de Deus, o cristão precisa ter uma conduta adequada. E, na história citada, podemos compreender algumas verdades importantes a respeito de comportamento – de conduta falha.

Primeiro: Acã toma para si a capa babilônica (Babilônia nas narrativas bíblicas é vista como a cidade do pecado, cidade onde não existe o temor a Deus, símbolo da prostituição espiritual); foi objeto de desejo de Acã – 'uma boa capa babilônica'. 

Quando o cristão deseja as coisas deste mundo é um grave sintoma de afastamento de Deus; a Igreja (corpo de Cristo) está neste mundo para transformá-lo e não sofrer transformações. São muitas as maneiras pelas quais se pode ser influenciado negativamente por este mundo. As transformações nunca foram tão aceleradas como nos dias atuais. Porém, continuam os mesmos problemas espirituais do homem: violência, promiscuidade, desejos incontroláveis, a idolatria do homem, a idolatria do corpo, a idolatria do “eu”, a feitiçaria, a prostituição, e toda a sorte de males traduzida em uma só palavra – pecado!

Como cristão você deve influenciar com o poder da palavra do evangelho de Cristo; nunca ser influenciado e começar a imaginar que os princípios de Deus estão caducando, que os princípios morais envelheceram – a palavra de Deus permanece para sempre. 

Existem dois princípios eternos para o cristão que o livra do poder do pecado: amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e todo o teu entendimento, e amarás ao teu próximo como a ti mesmo (Lc 10,27). O amor te livra do poder do pecado.

Em segundo lugar: Acã toma para si os duzentos siclos de prata e a cunha de ouro de cinqüenta siclos. Esses materiais, conforme a orientação de Josué, seriam consagrados a Deus, pertenciam a Deus, iriam para o tesouro de Deus. Eis aqui outra conduta falha: tomar para si o que é de Deus.

Tomar para si o que é de Deus. O que é que pertence a Deus? Tudo! Inclusive você (Cl 1.16)! Isto significa que é preciso ter a consciência de que tudo é de Deus; seu tesouro. E, se tem algo que Deus valoriza grandemente, são as pessoas que Ele criou. São seus filhos.

Você pode estar roubando algo de Deus: o tempo de sua vida gasto em coisas banais e que não glorificam a Deus; suas conquistas que não têm nada a ver com os planos de Deus para sua vida, suas emoções que não demonstram sua condição de filho de Deus – emociona-se mais com coisas pessoais, seus bens não compartilhados com a obra de Deus e com seus irmãos necessitados, a “sobra” que você dá para Deus indo uma vez por semana ao culto, etc. 

Existe cristão enganando a si mesmo, imaginando que o que possui é seu sem entender que sua condição é, apenas como a de um mordomo, que foi colocado por Deus, para administrar um talento, uma aptidão que lhe é peculiar, que lhe faz ser bem sucedido, mas que é de Deus; você foi colocado para administrar o maior bem que existe e é irrecuperável – o seu tempo, o tempo de sua vida. Um dia terá de prestar contas de tudo.

Quando a pessoa descobre o plano de Deus para sua vida, tudo muda. Ela passa a conhecer qual é o propósito de sua vida. E, que para viver a vida de um verdadeiro cristão é necessário viver com a mente controlada pelo Espírito de Deus (Rm 8); permitindo ao Espírito Santo controlar sua vida o crente obterá uma conduta adequada, diferente da de Acã que foi falha.

Cuide-se para ter sempre uma conduta correta. Que não aconteça como no relato bíblico: depois de uma grande conquista – a cidade de Jericó,  venha uma derrota para uma pequena situação - a pequena cidade de Aí. Adote a postura de Paulo, para que cada final de dia, você possa dizer: combati o bom combate (II Tm .7).

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