Bem Vindo...

Bem Vindo...! A proposta de nosso blog é apresentar aos leitores material diversificado, de fácil leitura e compreensão; voltado para aqueles que buscam algo que possa contribuir para seu crescimento espiritual. Sempre haverá algo importante para sua vida com Deus. Trataremos de temas atuais e que valem a pena para todos os cristãos, em todos os lugares. Bem vindo a uma deliciosa leitura. A um bom e revigorante Café com Deus!

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sábado, 22 de setembro de 2012

Falar a verdade.



A verdade é uma grande virtude. Um dos grandes atributos de Jesus é ser a verdade (Jo 14.6). Verdade significa aquilo que é conforme a realidade; fato certo.

Estamos vivendo em uma época que a mentira tem sido uma realidade cada vez mais presente na vida das pessoas. Isto é tão real que surgiu aquele jargão popular, até entre muitos cristãos, da “mentirinha do gasto”. Aquela, que segundo os que costumam mencioná-la, não faz mal a ninguém.

O que encontramos realmente é uma sociedade ancorada em mentiras (Rm 1.25). A mentira dos governantes ao afirmarem que não têm dinheiro suficiente para obras sociais enquanto milhões são “torrados” nas falcatruas estampadas na mídia. A mentira, praticada, apenas para vender um produto e ganhar dinheiro. A mentira do médico que diz ao paciente sobre a necessidade de uma cirurgia, quando na verdade não o é. A mentira do professor ao dizer que fez tudo para ensinar, enquanto a preguiça lhe tornou um mal formador de homens, etc.

A mentira do crente, que pensa poder mentir para Deus, ao afirmar que faz tudo para agradar a Ele, mas não demonstra um mínimo de misericórdia com alguém que lhe destratou; que se esqueceu de buscá-lo e diz que o ama; que diz querer ser cheio do Espírito Santo e através de suas ações não demonstra nenhum fruto do Espírito Santo; que na igreja é um “santão”, mas, em casa é um “leão”;etc.

Dizem que a mentira tem pernas curtas. Eu afirmo que nem pernas ela tem. Ela é como um mal invisível, que se espalha no ar e causa sérios danos. Como um vírus, porém, nesse caso, causa danos a alma.

Falar a verdade deve ser uma prática na vida do cristão, já que seu salvador (Jesus) é a Verdade (Ef 4.25). Vale a pena falar a verdade em todo tempo; em todo lugar; em qualquer situação. Se falando a verdade o cristão deixa de ganhar algum “lucro” nesta vida, no mínimo, estará ajuntando um tesouro no céu.

Ser verdadeiro, eis o compromisso do cristão (Fl 4.8). Falar a verdade, eis a vida do crente.

Se o diabo é o pai da mentira (Jo 8.44), então jamais ela pode ser nomeada na boca daquele que serve a Deus.

Fale a verdade com: sua esposa e seus filhos; em seu trabalho; em sua igreja; com seus companheiros de ministério; com seus amigos; com Deus!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A ação de Deus na angústia (Esboço de mensagem)



Sl 46.1 “DEUS é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.”






*A Igreja pode ser angustiada:
  1. Pela falta de líderes fiéis – Ap 2.2 “Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos.”
  2. Pelo declínio dos crentes – 1 Tm 4.1 “MAS o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;”
  3. Pelas aflições do mundo – Jo 16.33 “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.”

*O crente pode ser angustiado:
  1. Na prova difícil – podendo dizer como o profeta em Lm 3.17-18 “E afastaste da paz a minha alma; esqueci-me do bem. Então disse eu: Já pereceu a minha força, como também a minha esperança no SENHOR”
  2. Quando as dúvidas dominam – Jó 3.23-26 “Por que se dá luz ao homem, cujo caminho é oculto, e a quem Deus o encobriu?  Porque antes do meu pão vem o meu suspiro; e os meus gemidos se derramam como água. Porque aquilo que temia me sobreveio; e o que receava me aconteceu. Nunca estive tranqüilo, nem sosseguei, nem repousei, mas veio sobre mim a perturbação.”

*Deus permite para:
  1. Manifestar os fiéis – Ap 3.4 “Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso.”
  2. Fortalecer a fé dos fiéis – Ap 3.8-9 “Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome. Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.”
  3. Manifestar a sua graça – 2 Co 12.9a “E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza...”
  4. Para nos fazer compreender que Ele é Deus – Sl 126.3 “Grandes coisas fez o SENHOR por nós, pelas quais estamos alegres.”

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Você faz falta!




Michael Costa estava conduzindo um ensaio da orquestra em conjunto com um grande coral. Quando já haviam atingido a metade do tempo previsto, com as trombetas soando a todo volume, a bateria retumbando, e violinos cantando sua rica melodia, o tocador de flautim resmungava consigo mesmo: " De que adianta eu tocar o melhor possível? Eu até poderia não tocar nada, porque ninguém vai me ouvir mesmo!"

Pensando desta maneira, ele colocou seu instrumento junto aos lábios,  mas não fez nenhum som.

Em poucos momentos o maestro gritou: "Parem! Parem! Onde está o flautim?"

            Pode ser que muita gente não tenha percebido a falta do flautim, mas a pessoa  mais importante no ensaio notou. Assim acontece na vida cristã. Deus sabe quando nós não tocamos a parte que ele determinou para nós, mesmo que outros não percebam.

Essa verdade é ainda mais significativa quando se refere à vida cristã. Melhor do que sermos vistos pelos homens é sermos observados por Deus. As honrarias humanas são passageiras, enquanto as do Senhor são eternas.

O que é mais importante para você, a honra dos homens ou a de Deus?

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O perigo da auto-confiança exagerada - ilustração



...maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço... (Jr 17.5).






Quando a pessoa demonstra exagerada confiança em si, deixa clara a sua prepotência. Não demorará para que sua autodestruição aconteça. E se ela é mão — o braço forte —, vão-se os dedos também. Uma ilustração mostra muito bem o prejuízo que a distância da realidade pode acarretar em uma pessoa cheia de autoconfiança.

Certo caçador, muito famoso por seu método ímpar de ca­çar, saía em plena selva africana e voltava com quantas caças quisesse, desde os mais indefesos animais até as mais temíveis feras. Seu método era simples e infalível: por meio de uma flauta, hipnotizava os animais. Ao deparar-se com uma fera, bastava tocar sua pequena flauta e pronto, o animal era total­mente dominado.

Assim aquele homem procedeu durante muitos anos. No entanto, um dia saiu em busca de um velho tigre, conhecido por suas destruidoras investidas em pequenos povoados da região. Era um animal temido, e por isso os moradores daque­la região agiam com muita cautela, ao passo que o caçador nem ao menos lembrava de um só momento em que teve medo. Suas façanhas davam-lhe total despreocupação.

Dentro da mata, o caçador pôs-se a procurar a temível fera. Não demorou muito para deparar-se com o assustador felino, que passou a espreitá-lo. De imediato, o homem deu as costas ao bicho e passou a tocar sua flauta. Como sempre, logo após o primeiro som do instrumento, os animais, hipnotizados, o acompanhavam com passos já molengas.

Porém naquele dia parecia haver algo estranho no ar. Os passos do tigre não estavam tão lentos como era de se esperar, e seus rugidos continuavam fortes a ponto de arrepiar o deste­mido caçador. Mas, como sempre dava certo, o homem não se importou muito. Sua experiência jamais o decepcionara. Por isso, continuou sua marcha, à frente do bicho, como um ver­dadeiro líder, e, imponente, tocava sua flauta.

Em dado momento, percebeu que o bicho movimentou-se inesperadamente e, antes mesmo de olhar para trás e ver o que estava acontecendo, foi atacado pela fera. O tigre matou o experiente caçador e destruiu a sua flauta.

Depois de uma intensa pesquisa, com a captura do bicho, descobriu-se que o animal era surdo.


Autoria: Antônio Mesquita

Ouro, incenso e mirra - (Esboço de mensagem)



Mt 2.11 “E, entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, lhe ofertaram dádivas: ouro, incenso e mirra..”




Encontramos neste texto duas questões importantes: 1) Cada tipo de presente dado representa uma condição espiritual esperada do cristão para com Deus; 2) Cada tipo de presente demonstra um ministério de Jesus.


  1. A mirrao bom cheiro – II Co 2.15a “Porque para Deus somos o bom cheiro de Cristo...
-Jesus como Profeta


  1. Incensoa oração – Sl 141.2a “Suba a minha oração perante a tua face como incenso...”
-Jesus como Sacerdote


  1. Ouro – a glória de Deus – Lm 4.1 “Como se escureceu o ouro! Como se mudou o ouro fino e bom! Como estão espalhadas as pedras do santuário ao canto de todas as ruas!
-Jesus como Rei

domingo, 9 de setembro de 2012

Prática difícil na igreja: oração.




Uma prática cristã tão difícil e rara de ser alcançada hoje em dia é a da oração. O assunto parece até cansativo, não é mesmo? Inclusive, geralmente textos que tratam sobre o tema não chamam muito a atenção. Hoje o que chama a atenção são textos que exprimem mensagens de auto-ajuda: você pode; você consegue; tudo é possível; etc.

            É necessário lembrar aos crentes que não temos promessas de uma vida de mar de rosas aqui, neste mundo tenebroso onde vivemos (I Jo 5.19). Temos promessas de Deus de que Ele sempre estará conosco, de que no mundo teremos aflições (Mt 28.20; Jo 16.33).

            Quem quer ter uma vida de sucesso espiritual precisa aprender o segredo da oração. A oração deve ser uma prática comparada ao respirar. Se alguém parar de respirar ele morre. Assim é na vida cristã; muitos crentes morreram  porque abandonaram a oração; não oram mais a Deus com regularidade (I Ts 5.17).

            Sabe qual é a verdade sobre a oração? Cansamos facilmente de estar por alguns momentos conversando com Deus. As palavras vão sumindo. Nada vem a nossa mente para fazer menção na oração. Dá a impressão de não haver mais nada a dizer para Deus. Já refletiu sobre o fato de que duas pessoas muito amigas sempre conversam bastante? Qual é a sua relação com Deus?

            A prática da oração advém de um forte sentimento de comunhão com Deus; de sua presença; de seu poder; do fato de que Ele é real! Pouca oração significa pouca comunhão com Deus. E, à medida que diminui a comunhão com Deus, a incredulidade, as dúvidas e o desânimo vão encontrando lugar no coração.

            Muitos não têm sucesso na vida espiritual porque esqueceram coisas mais importantes, que devem ser regulares no nosso dia-a-dia, como: ler a Bíblia, orar, louvar a Deus, etc.

            Os períodos de oração, que antecediam os cultos em muitas igrejas, praticamente não existem mais hoje em dia. O povo antes do culto orava, de 15 a 30 minutos, e até mais; havia mais quebrantamento e maior manifestação de Deus.

            Corações dispostos a orar são cada vez mais raros hoje. E, sem oração o cristão é tão fraco como a própria fraqueza. Com oração ele se torna irresistível: Spurgeon (um pregador do passado) dizia: é melhor conversar mais tempo com Deus a respeito dos homens, do que com os homens a respeito de Deus; o que ele enfatiza é que o pregador deve se demorar na presença de Deus, para falar aos homens sobre Deus de tal forma a transformar suas vidas pelo poder do Espírito Santo (At 4.31; At 5.14-16).

            Se, desejamos uma igreja de poder e vitoriosa, precisamos cada um individualmente, virar a página da vida para aprender mais sobre as lições da oração.

sábado, 8 de setembro de 2012

Acendendo uma fogueira (Esboço de mensagem)




At 28.2-5 “E os bárbaros usaram conosco de não pouca humanidade; porque, acendendo uma grande fogueira, nos recolheram a todos por causa da chuva que caía, e por causa do frio. E, havendo Paulo ajuntado uma quantidade de vides, e pondo-as no fogo, uma víbora, fugindo do calor, lhe acometeu a mão. E os bárbaros, vendo-lhe a víbora pendurada na mão, diziam uns aos outros: Certamente este homem é homicida, visto como, escapando do mar, a justiça não o deixa viver. Mas, sacudindo ele a víbora no fogo, não sofreu nenhum mal.”



*Porque acender uma fogueira:

  1. O mundo em que vivemos é uma região fria (espiritualmente) – Rm 1.28-31 “E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm; Estando cheios de toda a iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia;”

  1. As estações frias chegam – Mt 24.12a “E, por se multiplicar a iniqüidade. . .”

  1. Temos facilidade para nos tornarmos frios – Mt 24.12b “...o amor de muitos esfriará.”

  1. Lá fora esta cheio de idéias frias – I Jo 5.19b “...todo o mundo está no maligno.”

*Como acendê-la?

  1. Através da Palavra de Deus – Jr 23.29a “Porventura a minha palavra não é como o fogo, diz o SENHOR,. . .”

  1. Ficando perto do fogo – Lc 24.32 “E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras?”

  1. Através da oração – a oração é como carvão de lenha – 1 Tes 5.17 “Orai sem cessar.” e Prov 26.20a “Sem lenha, o fogo se apagará. . .”

  1. Através da meditação – Sl 39.3 “Esquentou-se-me o coração dentro de mim; enquanto eu meditava se acendeu um fogo;. . .”

  1. Através da comunhão cristã – At 2.42-43 “Diz que os cristãos perseveravam na comunhão e muitos prodígios e sinas eram feitos”

*Quando acender uma fogueira?

  1. Nas dificuldades – At 28.2 “. . .por causa da chuva que caia. . .” – acender fogo com tudo molhado não é fácil

  1. O fogo que precisamos tem que vir do alto – Lv 9.24 “Porque o fogo saiu de diante do SENHOR, e consumiu o holocausto e a gordura, sobre o altar; o que vendo todo o povo, jubilaram e caíram sobre as suas faces.”

  1. Pequenos gravetos são bons para acender fogo – julgas ter uma pequena fé? – At 2 “Aqueles pequenos homens estavam lá; do céu veio um som; línguas de fogo estavam sobre cada um; e todos foram cheios do Espírito Santo”

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Conflito de gerações na igreja.


Tem se observado um  conflito, aparentemente silencioso, que passa despercebido por muitos cristãos: o conflito de gerações na igreja. O conflito entre os crentes mais antigos, digamos assim, e os crentes dos dias de hoje.

Os mais antigos dizem: os crentes de hoje querem fazer de tudo, não temem a Deus. Os mais novos retrucam: parece que tudo, para nós cristãos, é proibido!

É inegável o fato de que o mundo nas últimas três décadas passou por profundas transformações, principalmente na área de comunicações. Antes, apenas os mais abastados tinham o conhecimento mais disponível e a comunicação mais fácil.

Com os avanços da tecnologia, todos têm acesso facilmente à informação. Todos têm acesso à internet; é comum pessoas com mais de duas linhas de telefone celular; a televisão é encontrada na maioria dos lares. Isto tem contribuído para o surgimento de uma geração mais bem informada. Nem todos acompanharam este avanço.

Os jovens questionam mais facilmente qualquer coisa que ouçam ou vejam. Querem saber o “por que” das coisas.

Na igreja não é diferente. Encontramos aqueles irmãos com vários anos de fé, que trazem consigo toda uma bagagem do que aprenderam, e encontramos uma nova geração de cristãos que questionam muito dos hábitos até então praticados pelos crentes de sua igreja.

O ponto central da questão é que, geralmente, muitos cristãos mais antigos, falam de certas coisas que crêem não serem agradáveis a Deus, mas não explicam pela palavra de Deus o fundamento daquilo que defendem. Os mais novos por sua vez querem saber o “por que” tal coisa é proibida, ou tida como mal para a vida cristã.

É necessário que os mais novos saibam  respeitar os mais velhos; considerar e respeitar tudo aquilo que aprenderam e praticam até hoje; é uma história de vida e de fé. O que guardam e observam fazem para agradar a Deus. E não se pode ignorar a experiência que possuem.

Os mais velhos devem tratar os mais novos como a filhos mui amados, com paciência e consideração. Nada se resolve pela força. É recomendável procurar conhecer bem a palavra de Deus, a fim de se evitar que os mais novos sejam sempre julgados a partir de conceitos que não estejam amparados pela Bíblia.

Com todo o  respeito, muitos de nossos irmãos, há vários anos atrás, praticavam certos costumes que hoje não existem mais. Temos histórias que em certo período, muitos cristãos não ouviam rádio, para evitar a contaminação (influência) pelas músicas e novelas que passavam à época; outros não bebiam sequer qualquer tipo de refrigerante. Devemos criticá-los por isso? Claro que não!

Devemos considerar com todo respeito nossos irmãos que aprenderam o que praticam e se sentem bem com isso. O que não pode ocorrer é ignorar aquilo que realmente a palavra de Deus recomenda para uma firme fé no Senhor.

Os crentes mais velhos não podem ignorar a força dos mais novos na igreja; e, muito menos, os mais novos podem ignorar a experiência dos mais velhos. É preciso juntar as duas forças: a experiência dos mais velhos com o vigor dos mais novos. Todos juntos servindo a Deus com alegria.

Paulo orientou a igreja em Roma (Rm 14), em sua época, que os crentes tolerassem uns aos outros. Ele fala do caso de alguns que não comiam certos tipos de alimentos e guardavam dias, e faziam isto com o sentimento de agradarem a Deus, e comenta sobre outros que não faziam restrição de nada por acreditarem que tudo foi dado por Deus. Tanto um grupo como o outro faziam o que faziam com o sentimento de agradar a Deus; o grupo que se abstinha de comer certos alimentos e guardar algum dia faziam como devoção ao Senhor, e o outro grupo tudo quanto faziam agradeciam a Deus com ações de graças. Em tudo Deus era louvado. Paulo orientava que a medida a ser usada era o amor (leia todo o texto do capítulo 14 da carta de Paulo aos Romanos).

Observe a recomendação de Paulo: “Bem aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova (Rm 14.22). Não nos julguemos mais uns aos outros, antes seja o vosso propósito não por tropeço ou escândalo ao irmão (Rm 14.13)”.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Música... o que o cristão pode ouvir?





Música – arte e ciência de combinar os sons de forma agradável ao ouvido, composição musical (Dicionário Aurélio XXI). Seja pela voz(sons, canto) ou qualquer coisa que produza som. Cantar – dizer ou exprimir por meio do canto (som musical produzido pela voz (Dicionário Aurélio XXI). O conceito clássico diz que “música é a arte de combinar os sons de maneira agradável aos nossos ouvidos”. O Conceito romântico diz que “música é a arte de manifestar  os diversos afetos de nossa ama mediante os sons”.

A música, como expressão, se manifesta de acordo com a cultura, valores, conceitos, a crença (religiosidade), etc. Considerando estes fatores ao ouvir música de países diferentes compreendemos perfeitamente este entrelaçamento da música em relação à cultura. Ela vem carregada de uma história própria, peculiar a cada povo.

A música existe antes da criação. Quando lemos na palavra de Deus que os seres celestiais louvam a Deus de dia e de noite (Ap 4.8), entendemos que a música existe desde tempos remotos. Através dela os seres celestiais sempre manifestaram sua adoração a Deus. Logo, ela tem seu nascedouro nos céus. No primeiro livro da Bíblia encontramos referência a instrumentos musicais (Gn 4.21). Junto com o homem veio a música; assim como o homem, na história, a música passou por transformações.

Agora, a questão em pauta é: que tipo de música o cristão pode ouvir?

            A música, pela sua história é utilizada pelos homens em diversas situações: como forma de contar uma história, de expressar um sentimento, de expressar a fé. Existe música até para velório. Já observou que nos filmes ela é utilizada para reforçar as emoções e sensações das imagens?

            Muitos cantores cristãos vêm fazendo adaptações em melodias existentes, cantadas por famosos ou não (“cola”) e colocando letras de estilo gospel (evangélico). Acham ‘“legal” aquela música e pronto. Resolvem usá-la como plataforma para um novo “hino”.

O erro consiste no fato de que cada ‘música’ cria uma identidade própria; uma vez divulgada, propagada, difundida, o seu gênero fica gravado na mente das pessoas. Basta ouvir a introdução e vem à mente aquela ‘música’, sua origem, quem a cantou e a tornou conhecida, e ainda, as emoções que ela transmitiu. Não é razoável cantar uma música (gospel, evangélica) na igreja, para adoração, que traz a lembrança o Michel Teló, por exemplo. Ou o Luan Santana. Já percebeu a força da música, como ela faz lembrar muitas situações de nossas vidas?

Os estilos musicais são muito variados, e cada país geralmente tem seu estilo musical característico. Não se pode condenar um estilo por não se ter afinidade com ele. Lembre-se da variedade que é a música. O que não deve faltar é originalidade. A inspiração para compor. É possível louvar a Deus com estilos como samba, pagode, e tantos outros? Sim, é possível. Não existe um estilo evidenciado como único, encontrado na palavra de Deus.
           
            É importante ainda considerar qual mensagem a música transmite (sua letra). Muitos cristãos perguntam se podem ouvir outros tipos de música que não seja “gospel, evangélica”. Talvez a melhor resposta seja a de Paulo que diz: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que  é  honesto, tudo o que  é  justo, tudo o que  é  puro, tudo o que  é  amável, tudo o que  é  de boa fama, se  há  alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai (Fp 4.8)".

            Se aquilo que você houve como música está dentro do contexto da referência bíblica citada, será saudável para sua vida cristã. Caso contrário não lhe trará benefício algum. E só lembrando, cada música vêm cheia de mensagens, de emoções e sentimentos. A pergunta que fica é: que mensagem, que tipo de emoção e de sentimento as músicas que você escuta transmitem?