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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Conflito de gerações na igreja.


Tem se observado um  conflito, aparentemente silencioso, que passa despercebido por muitos cristãos: o conflito de gerações na igreja. O conflito entre os crentes mais antigos, digamos assim, e os crentes dos dias de hoje.

Os mais antigos dizem: os crentes de hoje querem fazer de tudo, não temem a Deus. Os mais novos retrucam: parece que tudo, para nós cristãos, é proibido!

É inegável o fato de que o mundo nas últimas três décadas passou por profundas transformações, principalmente na área de comunicações. Antes, apenas os mais abastados tinham o conhecimento mais disponível e a comunicação mais fácil.

Com os avanços da tecnologia, todos têm acesso facilmente à informação. Todos têm acesso à internet; é comum pessoas com mais de duas linhas de telefone celular; a televisão é encontrada na maioria dos lares. Isto tem contribuído para o surgimento de uma geração mais bem informada. Nem todos acompanharam este avanço.

Os jovens questionam mais facilmente qualquer coisa que ouçam ou vejam. Querem saber o “por que” das coisas.

Na igreja não é diferente. Encontramos aqueles irmãos com vários anos de fé, que trazem consigo toda uma bagagem do que aprenderam, e encontramos uma nova geração de cristãos que questionam muito dos hábitos até então praticados pelos crentes de sua igreja.

O ponto central da questão é que, geralmente, muitos cristãos mais antigos, falam de certas coisas que crêem não serem agradáveis a Deus, mas não explicam pela palavra de Deus o fundamento daquilo que defendem. Os mais novos por sua vez querem saber o “por que” tal coisa é proibida, ou tida como mal para a vida cristã.

É necessário que os mais novos saibam  respeitar os mais velhos; considerar e respeitar tudo aquilo que aprenderam e praticam até hoje; é uma história de vida e de fé. O que guardam e observam fazem para agradar a Deus. E não se pode ignorar a experiência que possuem.

Os mais velhos devem tratar os mais novos como a filhos mui amados, com paciência e consideração. Nada se resolve pela força. É recomendável procurar conhecer bem a palavra de Deus, a fim de se evitar que os mais novos sejam sempre julgados a partir de conceitos que não estejam amparados pela Bíblia.

Com todo o  respeito, muitos de nossos irmãos, há vários anos atrás, praticavam certos costumes que hoje não existem mais. Temos histórias que em certo período, muitos cristãos não ouviam rádio, para evitar a contaminação (influência) pelas músicas e novelas que passavam à época; outros não bebiam sequer qualquer tipo de refrigerante. Devemos criticá-los por isso? Claro que não!

Devemos considerar com todo respeito nossos irmãos que aprenderam o que praticam e se sentem bem com isso. O que não pode ocorrer é ignorar aquilo que realmente a palavra de Deus recomenda para uma firme fé no Senhor.

Os crentes mais velhos não podem ignorar a força dos mais novos na igreja; e, muito menos, os mais novos podem ignorar a experiência dos mais velhos. É preciso juntar as duas forças: a experiência dos mais velhos com o vigor dos mais novos. Todos juntos servindo a Deus com alegria.

Paulo orientou a igreja em Roma (Rm 14), em sua época, que os crentes tolerassem uns aos outros. Ele fala do caso de alguns que não comiam certos tipos de alimentos e guardavam dias, e faziam isto com o sentimento de agradarem a Deus, e comenta sobre outros que não faziam restrição de nada por acreditarem que tudo foi dado por Deus. Tanto um grupo como o outro faziam o que faziam com o sentimento de agradar a Deus; o grupo que se abstinha de comer certos alimentos e guardar algum dia faziam como devoção ao Senhor, e o outro grupo tudo quanto faziam agradeciam a Deus com ações de graças. Em tudo Deus era louvado. Paulo orientava que a medida a ser usada era o amor (leia todo o texto do capítulo 14 da carta de Paulo aos Romanos).

Observe a recomendação de Paulo: “Bem aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova (Rm 14.22). Não nos julguemos mais uns aos outros, antes seja o vosso propósito não por tropeço ou escândalo ao irmão (Rm 14.13)”.

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