Música – arte e ciência de combinar os sons de forma
agradável ao ouvido, composição musical (Dicionário Aurélio XXI). Seja pela
voz(sons, canto) ou qualquer coisa que produza som. Cantar – dizer ou exprimir
por meio do canto (som musical produzido pela voz (Dicionário Aurélio XXI). O conceito clássico diz que “música é a arte
de combinar os sons de maneira agradável aos nossos ouvidos”. O Conceito
romântico diz que “música é a arte de manifestar os diversos afetos de nossa ama mediante os
sons”.
A música, como expressão,
se manifesta de acordo com a cultura, valores, conceitos, a crença
(religiosidade), etc. Considerando estes fatores ao ouvir música de países
diferentes compreendemos perfeitamente este entrelaçamento da música em relação
à cultura. Ela vem carregada de uma história própria, peculiar a cada povo.
A música existe antes da
criação. Quando lemos na palavra de Deus que os seres celestiais louvam a Deus
de dia e de noite (Ap 4.8), entendemos que a música existe desde tempos
remotos. Através dela os seres celestiais sempre manifestaram sua adoração a
Deus. Logo, ela tem seu nascedouro nos céus. No primeiro livro da Bíblia
encontramos referência a instrumentos musicais (Gn 4.21). Junto com o homem
veio a música; assim como o homem, na história, a música passou por
transformações.
Agora, a questão em pauta
é: que tipo de música o cristão pode ouvir?
A música, pela sua história é utilizada pelos homens em diversas situações:
como forma de contar uma história, de expressar um sentimento, de expressar a
fé. Existe música até para velório. Já observou que nos filmes ela é utilizada
para reforçar as emoções e sensações das imagens?
Muitos cantores cristãos vêm fazendo adaptações em melodias existentes,
cantadas por famosos ou não (“cola”) e colocando letras de estilo gospel
(evangélico). Acham ‘“legal” aquela música e pronto. Resolvem usá-la como
plataforma para um novo “hino”.
O erro consiste no fato de que cada ‘música’ cria uma
identidade própria; uma vez divulgada, propagada, difundida, o seu gênero fica
gravado na mente das pessoas. Basta ouvir a introdução e vem à mente aquela
‘música’, sua origem, quem a cantou e a tornou conhecida, e ainda, as emoções
que ela transmitiu. Não é razoável cantar uma música (gospel, evangélica) na
igreja, para adoração, que traz a lembrança o Michel Teló, por exemplo. Ou o
Luan Santana. Já percebeu a força da música, como ela faz lembrar muitas
situações de nossas vidas?
Os estilos musicais são muito variados, e cada país
geralmente tem seu estilo musical característico. Não se pode condenar um
estilo por não se ter afinidade com ele. Lembre-se da variedade que é a música.
O que não deve faltar é originalidade. A inspiração para compor. É possível
louvar a Deus com estilos como samba, pagode, e tantos outros? Sim, é possível.
Não existe um estilo evidenciado como único, encontrado na palavra de Deus.
É importante ainda considerar qual mensagem a música transmite (sua letra).
Muitos cristãos perguntam se podem ouvir outros tipos de música que não seja
“gospel, evangélica”. Talvez a melhor resposta seja a de Paulo que diz: “Quanto
ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto,
tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que
é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma
virtude, e se há algum louvor, nisso pensai (Fp 4.8)".
Se aquilo que você houve como música está dentro do contexto da referência
bíblica citada, será saudável para sua vida cristã. Caso contrário não lhe
trará benefício algum. E só lembrando, cada música vêm cheia de mensagens, de
emoções e sentimentos. A pergunta que fica é: que mensagem, que tipo de emoção
e de sentimento as músicas que você escuta transmitem?
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