Bem Vindo...

Bem Vindo...! A proposta de nosso blog é apresentar aos leitores material diversificado, de fácil leitura e compreensão; voltado para aqueles que buscam algo que possa contribuir para seu crescimento espiritual. Sempre haverá algo importante para sua vida com Deus. Trataremos de temas atuais e que valem a pena para todos os cristãos, em todos os lugares. Bem vindo a uma deliciosa leitura. A um bom e revigorante Café com Deus!

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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A força da mulher na igreja.



Desde o princípio da igreja primitiva, ainda antes da morte de Jesus, as mulheres desempenharam um papel importante no reino de Deus. A Bíblia registra que várias delas serviram no ministério de Jesus com suas riquezas, mas, não apenas isso, elas acompanhavam o Senhor e seus discípulos na pregação do reino de Deus (Lc 8.1-3).
           
            As mulheres, à época, por questões culturais dos povos do oriente, que atribuíam as mulheres tarefas menos importantes, não são mencionadas como trabalhando na pregação do evangelho. Seu trabalho consistia no suporte aos discípulos.

            Após a morte do Senhor Jesus, e dada a ordem para que fosse espalhada a mensagem do evangelho, o papel da mulher no reino de Deus foi cada vez mais sendo ampliado.
                       
            Figuras marcantes, dentre as mulheres, são mencionadas: Febe, Priscila, Maria, Júnia, Trifena, Trifosa, Pérside, Júlia; todas com menção direta de Paulo (Rm 16. 1-15).  Dorcas (At 9.36). Todas elas tiveram atuação na implantação da igreja, cooperando diretamente em favor da obra de Deus.
           
            Não existem referências bíblicas contrárias a atuação da mulher cristã na obra de Deus. Não há restrições explícitas sobre quais trabalhos poderiam ou não fazer. Apenas no decorrer da história foi mais característico dos homens, a pregação do evangelho. No entanto, vale lembrar  o relato, ainda que discreto, de Priscila auxiliando na pregação da palavra de Deus (At 18.26).

            O exemplo da vida cristã, na prática, demonstra o importante papel da mulher na evangelização. Quantos testemunhos fabulosos estão registrados de mulheres, cuja pregação, levou muitas pessoas a Cristo.
           
            É um grande erro ignorar a força das mulheres cristãs na obra de Deus. Desprezar esta força é uma grande perda para o reino de Deus.

            Hoje, felizmente, podemos ouvir centenas, milhares, de mulheres em todo mundo que pregam com ousadia a palavra de Deus. Outras exercem com grande eficácia o ministério do louvor, cantando músicas que realmente transmitem a mensagem verdadeira do evangelho.

            Infelizmente alguns cristãos ainda resistem na aceitação de mulheres exercendo algum ofício na igreja. Muitos por falta de conhecimento, e outros tantos por taparem os olhos impedindo de enxergar os muitos exemplos bíblicos do trabalho importante das mulheres para a obra de Deus.

            Alguns citam referências isoladas de seu contexto; outros citam não haver menção bíblica direta a favor do trabalho de mulheres na igreja. A verdade é que, pela prática, pelo exemplo da vida, entendemos ser perfeitamente bom para o reino de Deus ter mulheres cristãs atuando ativamente. Seja pregando, cantando, no ofício de diaconia, atuando como professoras, como coordenadores de ações sociais, são muito úteis.
           
            Há muitas críticas ao fato de existir, no meio evangélico, mulheres em posições tidas como restrita aos homens: mulheres que pregam; mulheres atuando como diaconisas, etc.  Não encontramos, nada, absolutamente nada contrário a esta atuação das mulheres.
           
            Talvez este crescimento da atuação das mulheres demonstre como os homens falharam na responsabilidade do ofício que, durante tantos anos, foi restrito a eles. Por serem mais dedicadas; mais quebrantadas; mais obedientes; mais submissas à vontade de Deus.

            Quem dera que: todos pregassem; todos cantassem; todos profetizassem; todos trabalhassem de alguma forma ativamente na obra de Deus!

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Sua mente... um campo de batalha.



“Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes (Ef 6.12).”

Nessa passagem, vemos que esta­mos em uma guerra. Um es­tudo cuidadoso desse verso nos informa que nossa guerra não é contra outros se­res humanos, mas contra o mal e seus de­mônios. Nosso inimigo, Satanás, tenta nos derrotar com estratégia e engano, mediante planos bem elaborados e en­gano deliberado.

O diabo é um mentiroso. Jesus cha­mou-o de... o pai das mentiras e de tudo o que é falso (João 8.44). Ele mente para você e para mim. Ele nos diz coisas sobre nós mesmos, sobre outras pessoas e sobre as circunstâncias que simplesmente não são verdadeiras. Ele não nos diz, entretanto, a mentira toda de uma vez.

Ele começa bombardeando nossa mente com um padrão astuciosamente delineado de pequenos pensamentos inoportunos, sus­peitas, dúvidas, medos, perguntas, questionamentos e teorias. Ele se move vagarosa e cautelosamente (afinal de contas, planos bem ela­borados tomam tempo). Lembre-se: ele tem uma estratégia para a sua guerra. Ele tem nos estudado há um longo tempo.

Ele sabe do que gostamos e do que não gostamos. Conhece nossas inseguranças, nossas fraquezas e nossos medos. Sabe o que mais nos aborrece. Ele está pronto para investir o tempo que for necessário para nos derrotar. Um dos pontos fortes do diabo é a paciência.

Satanás tenta estabelecer "fortalezas" em nossa mente, me­diante uma estratégia cuidadosa e engano astuto. Uma fortaleza é uma área na qual somos mantidos escravizados (em prisão) em de­corrência de certa forma de pensar.

Paulo escreveu: Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando sofismas, e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo (2 Co 10.4-5). Nessa passagem, o apóstolo Paulo nos diz que temos as armas de que precisamos para dominar as fortalezas de Satanás. Note que estamos mais uma vez engajados em uma guerra: a guerra espiritual. O versículo 5 nos mostra claramente o local da batalha na qual essa guerra é travada. A mente é o campo de batalha.

Nós devemos ter o conhecimento da verda­de de Deus em nós, renovar nossa mente com sua Palavra e, en­tão, usar as armas de 2 Coríntios 10.4-5 para destruir fortalezas e toda altivez e superioridade que se levantam contra o conheci­mento de Deus.

Essas "armas" consistem na Palavra de Deus, no louvor e na oração. O louvor derrota o mal mais rapidamente do que qualquer outro plano de batalha, mas deve ser louvor genuíno do coração, não apenas louvor dos lábios ou um método tentado para ver se funciona. Também, ambos, louvor e oração, envolvem a Palavra. Louvemos a Deus de acordo com sua Palavra e Sua bondade. A oração é o relacionamento com Deus. É vir e pedir ajuda a Deus ou falar com Ele sobre alguma coisa que nos preocupa.

Texto adaptado do livro "Campo de batalha da mente - vencendo a batalha em sua mente" de Joyce Meyer


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Deus está morto!!!?



É o que pensavam todos aqueles que gritaram “crucifica-o” (Mc 15.3), após verem com os próprios olhos Jesus dando o último suspiro; após vê-lo gritar “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23.46). Todos, um a um foram embora; aquele que havia dito um dia que era tal qual o Pai, estava morto! Alguns, com certeza, em tom zombeteiro pensaram ‘Deus está morto”...!

            Este pensamento ainda permeia a mente de muitas pessoas nos dias de hoje; de várias formas; de várias maneiras. Uns imaginam como pode existir um Deus com tanta miséria, com tanta violência, com tanta desigualdade? Outros, como pode haver um criador que permita as suas criaturas viverem numa desenfreada loucura, destruindo a si mesmos e tudo quanto existe, por egoísmo, pela sede de ter mais poder? E ainda, como existe Deus, e Ele sabendo de tudo permite essa anarquia?!

            A primeira coisa que o ser humano precisa saber é que o homem foi criado à semelhança de Deus, com poder de escolha, o livre-arbítrio. Deus o criou para dominar sobre todas as coisas colocadas na terra, dando-lhe autoridade sobre animais e todo ser vivente. Deus não fez um boneco! Não criou um robô, com um chip e um programa que contivesse tudo quanto deva ser feito (Gênesis, capítulo 1, 2 e 3).

            Deus criou um ser poderoso – o homem, com liberdade para decidir, para escolher, para andar por onde quisesse. Dotou-o de consciência, de habilidades, de características distintas de toda a criação.

            O resultado de toda essa anarquia que vemos é o resultado da pior escolha feita pela criatura em relação ao Criador; afastar-se D’Ele. É fruto de sua escolha, de sua decisão, de sua desobediência.

            É a lei eterna da “causa e efeito”; toda ação faz ocorrer uma reação. Desobediência é a causa, o mau que existe é o efeito!

            Deus está morto para todos aqueles que ainda estão cegos. A maldade humana é tão grande, a ponto de cegar os olhos e obscurecer a  mente das pessoas  para pensarem que Deus está morto. Até os mais humanos, honestos e verdadeiros questionam a existência de Deus.

            Deus não está morto. Está bem presente em cada coração que tem crido em sua palavra de todo coração e de toda a alma.

            Não é preciso gritar para fazê-lo ouvir, e  então, saber que Ele está vivo. Basta clamar no seu coração: faça-me conhecer a ti, oh Deus! Ele se revelará a você. Mesmo a você, tido como cristão, cheio de ciência e conhecimento, mas que de longe crê no Deus vivo e verdadeiro.

            Triste verdade: muitos cristãos que duvidam da própria fé; cujas mentes não assimilam mais a existência inquestionável de Deus; que permitem a negra dúvida sorrateiramente acomodar se nas profundezas do coração.

            Saibam todos: Deus está vivo; sem sombra de dúvidas, presente! Inquestionavelmente no controle de tudo!!!

domingo, 26 de agosto de 2012

Costumes... e a salvação.



A palavra “costume” significa: uso, hábito ou prática, geralmente observada (Dicionário Aurélio XXI). E sua principal característica é a diversidade. Está principalmente atrelado à cultura, podendo ser apenas local, regional, e inclusive temporal (por um tempo).

No Brasil, no meio evangélico – em particular nas igrejas pentecostais, costume geralmente é identificado como a forma de se trajar; de se vestir; do uso ou não de jóias, de adornos, da aplicação de produtos de beleza, etc.

A idéia geral é a de que existe um tipo de roupa definida para a mulher e outra para o homem; que adornos, jóias, tratamento dos cabelos (corte, pintura, etc.), tratamento do corpo, maquiagens, devem ser evitados, por caracterizarem uma postura vaidosa.

Freqüentemente, com relação ao tema, as mulheres são objeto de foco; são mais observadas quanto a estarem ou não enquadradas dentro dos “bons costumes”. Não se nota muita preocupação para com os homens! Os textos mais utilizados na defesa desses costumes são Dt 22.5, I Co 11.1-6, I Tm 2.9-10 e I Pd 3.3-4.

Na verdade, não encontramos na Bíblia textos para tratarmos sobre costume dentro dos conceitos percebidos, aqui expostos, como sendo doutrina fundamental (ensino essencial), isto é, como práticas que devem ser seguidas, que comprometem a salvação.

Em Dt 22.5 o povo de Deus é exortado a que não houvesse a prática de um homem se vestir como uma mulher, e uma mulher vestir como um homem; o homossexualismo já existia, e principalmente era praticado livremente pelas religiões pagãs da época. O sentido da palavra é essencialmente contra a prática homossexual, refere-se à caracterização oposta ao sexo que o indivíduo realmente tinha.

Lembre-se que as vestimentas naquela época, e mesmo nos tempos de Jesus, para homens e mulheres eram bastante semelhantes, com mínimas diferenças. Até hoje em países do oriente médio vê-se o uso deste tipo de vestuário.

Nas demais referências citadas acima, não há uma orientação de Paulo e Pedro quanto às mulheres serem proibidas usar jóias, adornos, corte de cabelos, etc. Eles advertem que a beleza das mulheres cristãs não consista nisso, antes consistam em uma beleza interior, aquela dentro do coração. Isto significa que quando a preocupação é apenas com o exterior, com uma idéia apenas de atrair a atenção de outras pessoas, ou até mesmo de estar mais sensual, aí sim prejudica a fé. Não se deve confundir ser feminina com ser sensual. A primeira faz parte da natureza da mulher. A segunda não cabe no coração de uma serva de Deus. A sensualidade da mulher é restrita ao marido.

O que é decente para o cristão? É aquilo que não prejudique a sua fé. É não fazer de si mesmo um instrumento para estimular as pessoas ao desejo, ao pecado. Isso vale para homens e mulheres.

Não adianta a uma mulher usar vestido, ou saia e blusa em nome do conservadorismo, mas as usa de tal modo que as formas de seu corpo sejam acentuadas (roupas apertadas, coladas, transparentes), explorando a sensualidade. O cuidado deve ser em vestir se decentemente. Elegante, mas não vulgar. Feminina, mas não sensual.

O uso de calças pelas mulheres, não significa estar usando roupas de homens. Existem calças femininas e calças masculinas. E, não raramente, as mulheres ficam mais confortáveis e corre menor risco de estarem em uma postura indecorosa.

O que continua sendo abominável a Deus é uma mulher querer se caracterizar como homem, e vice-versa, pela prática homossexual.

A lei que rege a igreja é a palavra de Deus. Em Rm 14 Paulo orienta a que como cristãos não julguemos uns aos outros. Ali ele ensina a tolerância. Uns não fazem isto ou aquilo; outros já fazem. Mas cada um faça com inteira certeza de fé. O que não deve acontecer é em cada igreja existir dois tribunais, um do grupo daqueles tidos como conservadores e outro daqueles considerados como rebeldes, para emitirem suas condenações uns contra os outros.

É muito importante ter a correta interpretação da palavra de Deus, senão pode ocorrer de se  fazer o desnecessário, e deixar de praticar o que é bom e agradável ao Senhor. Ocorrer de coar um mosquito e engolir um camelo.

sábado, 25 de agosto de 2012

A inveja



A inveja é uma confissão de inferioridade. Uma das coisas mais tristes da inveja é a sua pequenez: o estrito espaço dentro do qual ela se move. 

Ser invejoso é girar sempre na própria incapacidade.

 O motivo deste sentimento se confunde com o da admiração, sendo ambos dois aspectos de um mesmo fenômeno: a admiração nasce no forte, e a inveja no fraco. Exemplos bíblicos:

1- Os filisteus invejavam a prosperidade de Isaque que, em pouco tempo, por fidelidade a Deus, tornou-se muito rico (Gn 26.14—15).

2- Em Tessalônica, os judeus desobedientes queriam matar Paulo, o apóstolo e Silas, pois muitos creram na Palavra. Uma verdadeira multidão de gregos religiosos "E não poucas mulheres distintas". O versículo seguinte afirma que queriam matá-los (At 17.4-5.

A inveja provoca mais desgraças do que a miséria. Essa doença terrível e maligna tomou conta dos sacerdotes e dos anciãos que, vendo o sucesso de Jesus, abriram as suas "Matracas" para prejudicá-lo e denegrir a sua imagem (Mt 27.17-18.

Assim como a ferrugem consome o ferro, a inveja faz com o invejoso. O autor dos provérbios declara que: “O ânimo sereno é a vida do corpo, mas a inveja é a podridão dos ossos” (Pv 14.30).

A inveja não está isenta de uma espécie de cobiça e, muitas vezes essas duas paixões se confundem.

A amarga inveja é o vício que impele a pessoa a cuidar somente dos seus próprios interesses. A inveja ou ambição egoísta na igreja é um câncer. 

 Quando a inveja toma conta de pessoas desavisadas e mal orientadas, como Arão e Miriã, irmãos de Moisés, as suas línguas se soltam e, pela insatisfação, surgem as murmurações.

O verdadeiro cristão alegra-se com a alegria dos outros, isto inclue o sucesso alcançado por outras pessoas. Seu irmão é abençoado? Então glorifique a Deus, tendo a consciência de que você e ele fazem parte do corpo de Cristo; tudo que aconteça com uma parte do corpo, por menor que seja, todo o resto sente. Alguém alcança sucesso, todos glorificam a Deus  (a igreja), pois fazem parte do mesmo corpo.

Obs.: Partes retiradas do Livro “Murmuradores”, de autoria de Sinomar Fernandes. As partes em itálico são de autoria de Pr. Sued José da Rocha

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

"Ficar", para o cristão...




A palavra ou termo “ficar”, pela força da mudança comportamental e da linguagem assumiu um novo significado entre os brasileiros, jovens principalmente. Significa namorar sem compromisso, durante um curto espaço de tempo (Brasileirismo popular – Dicionário Aurélio XXI). Veja bem: namorar sem compromisso.

A palavra, em seu novo sentido, apareceu como a circunstância em que alguém tem uma relação mais próxima com outra antes de um namoro realmente dito. Agora, pode se dizer que, no relacionamento entre duas pessoas, existe o “ficar”, namoro, noivado e casamento!

No conceito de hoje é visto como um ensaio para o namoro; como experimentar o gosto de alguma coisa. Se gostar, namora. Se não gostar, deixa p’ra lá. O que se tem observado, na verdade, é a perda de valores cada vez mais freqüente na sociedade. Uma grande mudança comportamental, que envolve crenças, valores morais, etc.

Alguns jovens já relataram, que em uma só noite, “ficaram” com duas, três, quatro, e até mais garotas. A mesma situação foi mencionada também por moças em relação a rapazes. A experiência relatada é a de proximidade física (beijos, abraços, ‘amassos’, etc.); é, principalmente, uma experiência sensorial, que não raramente envolve o sexo. Uma vez que existe a idéia de ‘algo’ passageiro, temporário, as relações se tornam mais abertas, digamos, mais “atrevidas”  – mudança de comportamento.

Não é característico, do “ficar”, ter um momento, uma noite, de conversa, bate-papo com alguém. A idéia, na prática, na realidade, é outra.

O cristão deve enxergar este tipo de comportamento como totalmente inadequado a vida espiritual. A palavra de Deus adverte quanto à conservação do corpo como templo do Espírito Santo (I Co 3.16-17), guardando-o de forma irrepreensível para a vinda do Senhor (I Ts 5.23).

A vida cristã deve ser caracterizada por atitudes que estejam em concordância com a palavra de Deus. Ora, se o “ficar”, hoje, representa um novo comportamento que compromete a moral, e ensina uma vida promíscua (como ter uma situação de maior ‘proximidade física’ sem que os sentidos sejam ‘disparados’?), o crente – aquele que serve a Deus - deve fugir dessa prática (I Co 6.18).

Como cristão, ao interessar-se por uma pessoa, com intenções de um compromisso afetivo, deve fazê-lo de forma madura, consciente de seus deveres como servo de Deus. Primeiro ele faz amizade com a pessoa; procura conhecê-la; aproxima-se dos amigos dela; procura conversar com ela; conhecer sua família, e, à medida que as afinidades vão aflorando, vai crescendo o conhecimento de um para com o outro, começa o namoro.

Na visão do cristão namoro é coisa séria; noivado é coisa séria. Tudo porque acredita estar se preparando para algo mais sublime, que deve ser venerado por todos; o casamento (Hb 13.4). Neste conceito, não existe lugar para “ficar”. Está fora de cogitação. Está fora da vontade de Deus. Não é para jovens que tem compromisso com Deus!

domingo, 19 de agosto de 2012

Sonhos de Deus



Muitos artigos, livros e músicas têm baseado a sua mensagem no tema “sonho”; “sonhos de Deus”, ou “seus sonhos”.
              
Esse tema fez surgir dois grupos no meio cristão: um que é contra radicalmente trabalhos (músicas, livros, pregações, etc.) que tratam do assunto, e outro a favor. Um grupo considera o surgimento de muitas obras de auto-ajuda, inclusive no meio cristão, que transmitem uma mensagem centrada na vontade do homem e não de Deus. Outro grupo entende que Deus cuida de seus filhos, e em conseqüência, dos seus sonhos.

É interessante, em primeiro lugar, compreender o sentido da palavra sonho, então vejamos: Sonho – desejo veemente; aspiração = desejo intenso de alcançar um objetivo, um alvo, um fim (Dicionário Aurélio). Em segundo plano, é necessário compreender as transformações pelas quais a língua passa; ela está em constante transformação. As palavras podem ter outros sentidos pela força da cultura, do sentido que lhe é atribuído no decorrer do tempo, por exemplo: fria, trio elétrico, legal, jóia (palavras de vários sentidos).

Considerando o sentido da palavra “sonho” como desejo, objetivo e alvo, os dois grupos têm razão em momentos diferentes.

Mensagem igual a “não desista dos seus sonhos” transmite a idéia que a pessoa deve lutar, pelejar, colocar empenho em alcançar seus objetivos. Logo, o “sonho” é um desejo grande de alcançar o alvo, aquilo que se almeja; pode ser qualquer coisa: formar na faculdade; ter um carro; ter uma casa; crescer espiritualmente; ser um obreiro; ficar rico; ter sucesso; etc.

O centro da questão é: quando é que o sonho de alguém está dentro da vontade de Deus? O Senhor dá tudo que desejamos? Tudo que pedimos? Há exemplos bíblicos que não, mesmo aparentemente sendo um “sonho” bom. Como o de Davi, que “sonhou” em construir um templo, uma casa para Deus, porém não lhe foi concedido (II Sm 7).

O cristão deve sempre procurar conhecer a vontade de Deus; ainda que tenha um desejo, um “sonho”, é preciso entregar tudo diante D’Ele. Se pedirmos algo que é segundo a sua vontade, Ele nos ouve (I Jo 5.14).

Quando se quer alcançar algo, um “sonho”, confiando na própria força, e apelando para mensagens de auto-ajuda que afastem Deus do contexto, o cristão não pode aceitar tal idéia.

Se os seus sonhos, seus objetivos são expostos diante de Deus, e há uma confiança N’Ele, e esta é a mensagem que você percebe em uma música, uma pregação, um livro, um texto, então há uma contribuição para seu crescimento espiritual – está no contexto bíblico. A idéia transmitida pelo que você lê, ouve  e vê é o principal. Está de acordo com a palavra de Deus ou não? É uma mensagem centrada no homem ou na vontade de Deus?

O que seria “sonhos de Deus”? Ora, pela força da nossa língua, pode ser compreendido como  a sua vontade, seu desejo, seu alvo para com os homens. Uma das coisas (sonho) que Deus quer é que todos os homens sejam salvos (I Tm 2.4)!

Qual é a mensagem correta? Se no contexto da mensagem for percebido o conceito de ter os sonhos, já entregues diante de Deus (confiando N’Ele, em sua vontade), cumpridos, e que estes sonhos não deixará morrer – a mensagem está certa. Errado é fazer acreditar que tudo que alguém quer Deus fará – logo a mensagem é falsa.

sábado, 18 de agosto de 2012

Fugir de Deus



Se alguém se der ao trabalho de verificar e fazer uma comparação entre o número de pessoas que fogem de Deus e o daquelas que seguem ao Senhor, chegará a con­clusões surpreendentes; verá que são poucos aqueles que estão nos caminhos que levam a Deus.

Adão foi o primeiro homem que fugiu de Deus. Es­condeu-se quando desobedeceu (Gn 3.1-8), passando isso as gerações futuras; o que se vê hoje, são homens, cons­ciente e inconscientemente fugindo de Deus, como se al­guém pudesse esconder-se dos olhos do Onipresente.

Qualquer pessoa que estudar a psicologia das mul­tidões sob o ponto de vista espiritual, comprovará a tremenda realidade — homens fugindo de Deus —, sem se preocuparem se o final da carreira termina no céu ou se leva ao inferno.

Homens de todas as classes sociais, criaturas de todas as raças, povos de todos os quadrantes, num desespero contagiante, confundem-se na corrida desenfreada e lou­ca, fugindo de Deus, sem saberem para onde vão, mas unicamente preocupados em fugir.

Os homens fecham os ouvidos à voz do Senhor e re­voltam-se contra o convite que lhes é feito para ouvirem o que Deus lhes quer falar. Esta atitude de fugir atinge até pessoas cristãs - que servem ao Senhor!

Deus enviou Jonas a Nínive com uma mensagem de ar­rependimento, mas ele tomou direção oposta; pensou que podia fugir da presença do Senhor. Tomou um navio para Társis, mas o mau que a desobediência gera o alcançou. Assim fazem os homens em nossos dias. Deus lhes indica a Nínive do arrepen­dimento e eles fogem para a Társis do pecado.

Foi isso exatamente o que aconteceu a Jonas. Quan­do estava no navio em que se escondera, para fugir de Deus, uma tempestade surgiu e ameaçou tragar todos quantos nele estavam. Fugir de Deus é desobe­decer; desobediência é subversão da ordem; subversão da ordem é caos e desordem, é naufrágio e perdição, afetando, inclusive, pessoas ao nosso redor.

Jonas tentou fugir de Deus. Pensou que Deus es­tava em Jope onde lhe falara, mas que não estaria em Társis para onde resolveu fugir. Mas Deus estava em Nínive, em Társis, no navio e, estava até no fundo do mar!

O insensato pensa ser possível fugir da presença de Deus. Homens fugindo de Deus é a tragédia das almas que o pecado acorrentou e cegou para não perceberem que Deus está presente em toda a parte. Esses enchem as estradas rumo ao ateísmo e perdição.

O dia vem, quando a morte chegará, todos irão comparecer ante o tribunal de Cristo, quer alguém concorde com essa verdade ou não.  É uma lei imutável que Deus estabeleceu: depois da morte se­gue-se o juízo, do qual ninguém escapará.

Como cristão, ou não, está vivendo como os que fogem de Deus? Deus está em toda a parte, porque enganar a si mesmo? Entregue-se ao Senhor, desista de fugir de Deus.


Texto adaptado, extraído do Livro “Nos Domínios da Fé”, de Emílio Conde (in memorian)

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O poder da oração



A palavra de Deus nos mostra, em diferentes passagens, o poder da oração. Além da sua importância como instrumento de contato entre nós e Deus, a oração é também uma arma do cristão na guerra espiritual.

Em II Crônicas vemos um exemplo de resposta de oração. Salomão havia, no capítulo 6, pedido ao Senhor que viesse ao templo que ele construíra, trazendo sua glória. A resposta a essa oração está no capítulo 7. O verso um diz: "Tendo Salomão acabado de orar... a glória do Senhor encheu a casa". O resultado disso foi que todos adoraram a Deus, como vemos no verso três.

A manifestação da glória de Deus gera adoração e louvor. Salomão sabia que não havia espaço físico que pudesse conter a glória de Deus. Hoje essa glória se manifesta em nossas vidas, devemos gerar adoração e louvor.

Deus deseja que a nossa vida seja um lugar de adoração, um lugar onde Sua glória se manifeste. A glória do Senhor se manifesta apenas onde há oração. Sua vida tem sido uma vida de oração? A oração é uma arma espiritual.

Mesmo quando pecamos, quando estamos debaixo de maldição, por pior que a situação possa parecer, sempre podemos orar. As situações podem ser revertidas por meio da oração.

Tiago nos diz que a oração do justo pode muito em seus efeitos. Nossa oração move o coração de Deus. O Senhor fala que se orarmos e nos convertermos de nossos maus caminhos ele ouvirá as nossas preces.

Pecados não confessados podem ser uma barreira a bloquear nossas orações diante de Deus. Filipenses 4:6 diz que não devemos andar ansiosos, mas nossas necessidades devem ser colocadas diante de Deus em oração.

O Diabo é acusador. Muitas vezes Deus não pode liberar as bênçãos pois Satanás está diante dele nos acusando. Nós falhamos, mas temos o sangue de Cristo que nos purifica de todo o pecado. Entre na presença do Senhor tomando posse da sua misericórdia que se renova a cada dia. Entre na presença do Senhor com a consciência de que você leva o nome Dele. Somos cristãos, imitadores de Cristo.

Deus quer nos dar muita coisa. Uma criança quando quer algo insiste, continua pedindo. Devemos ser como uma criança. Será que temos insistido em oração diante de Deus? Você tem incomodado o Senhor pedindo para ser uma bênção?

Quando um filho não tem barreiras com o pai ele pede, sabendo que, na medida do possível, o pai vai lhe atender. Deus quer que você seja uma bênção, e a forma de conseguir isso é pedindo, orando. Quando a igreja ora junto, as portas do inferno não prevalecem. Em Atos 12 encontramos um exemplo da força da oração da igreja. No versículo 5 lemos que a igreja orava por Pedro que estava preso por Herodes. O resultado? Deus enviou um anjo que libertou a Pedro de forma milagrosa.

Deus prometeu que ouviria nossa oração. Nós somos o templo do Senhor, Ele vai ouvir a nossa oração. Ele enviará seu anjo para nos guardar e ajudar. Use essa arma poderosa que Deus colocou em nossas mãos. Faça da sua vida uma vida de oração e adoração a Deus.





quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Engenheiros do mal



Um artigo com o título acima referido chamou a atenção por revelar uma verdade nos dias atuais. Fala daqueles que trabalham, aparentemente para o bem do homem, mas na verdade, apenas facilitam ao ser humano continuar a viver no pecado. São chamados de “Engenheiros do Mal”.

O texto diz que além de várias especialidades de engenharia, tais como: civil, elétrica, mecânica, agronomia, alimentação e de produção, existe ainda outra especialidade: a engenharia do mal. Deve-se a Paulo esta última designação. Ao descrever a depravação da sociedade, o apóstolo coloca entre os arrogantes, os bisbilhoteiros, os desnaturados, os gananciosos, os homicidas, os indecentes, os insolentes e outros, mais uma classe de pessoas ímpias: os “inventores dos males” (Rm 1.30). Em outras versões, encontramos expressões sinônimas: os “criativos para o mal”, os “engenhosos no mal”, os “tramadores de maldades”.

Esses engenheiros do mal de fato existem e fazem coisas do arco-da-velha. Para que a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis não barrassem a promiscuidade sexual, eles abriram indústrias de camisinhas, de diferentes tamanhos, cores e perfumes.

Já foi lançada e colocada no mercado uma pílula capaz de diminuir o risco de contaminação pelo HIV, mesmo quando a pessoa tiver relação sexual sem camisinha.

Para tornar a relação sexual mais excitante, os engenheiros do mal criaram as indústrias pornográficas e os sex-shops. Para torná-la mais escondida e mais segura, construíram motéis nas saídas de qualquer cidade. Para seduzir as mulheres, a indústria de perfumaria anuncia um desodorante masculino capaz de mexer com as glândulas do sexo oposto.  Para proteger a saúde do fumante, inventaram a piteira, os filtros e, agora, o cigarro eletrônico, que já está à venda em vários países. Para inocentar diante da lei e da sociedade os abusadores de crianças, pelo menos um país (a Holanda) já conseguiu baixar o consentimento sexual para 12 anos.

A especialidade dos engenheiros do mal não é afastar o homem da prática pecaminosa nem corrigir a conduta de quem quer que seja.  Eles se esforçam para possibilitar a permanência do pecador no pecado, resguardando-o de algum dano físico e ampliando cada vez mais o seu potencial e o seu prazer no pecado. Os “inventores dos males” fazem o trabalho diametralmente aposto ao do Espírito e dos pregadores do evangelho.

Antes de Paulo, Jesus já havia denunciado os engenheiros do mal de seu tempo: “Vocês arranjam sempre um jeito de pôr de lado o mandamento de Deus, para seguir os seus próprios ensinamentos” (Mc 7.9).

Fonte: Revista Ultimato, nr. 317, março-abril, 2009, pg. 17.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

O tempo



Há tempo para tudo, afirma a palavra de Deus (Ec 3.1-8). Tempo de nascer, de morrer, de plantar, de arrancar o que se plantou, de matar, de curar, de derrubar, de edificar, de chorar, de rir, de prantear, de saltar de alegria, de espalhar, de ajuntar. Tempo de abraçar, de afastar, de buscar, de perder, de guardar, de jogar fora, de rasgar, de coser (costurar), de estar calado, de falar, de amar, de aborrecer, de guerra, de paz.

Como se tem tempo para tudo, considere que quando esse tempo é perdido não existe forma de recuperá-lo; ele não volta; não tem como comprá-lo, nem pedir emprestado.

É necessário ter sabedoria para saber aproveitar o tempo. O escritor de Eclesiastes (Bíblia) afirma que tudo é vaidade (Ec 2.11).

Bem escreveu um poeta (anônimo) acerca do tempo perdido:

“Deus pede estrita conta de meu tempo.
È forçoso do tempo já dar conta.
Mas, como dar sem tempo, tanta conta
Eu que gastei sem conta tanto tempo!

Para ter minha conta feita a tempo
Dado me foi bom tempo, e não fiz conta.
Não quis, sobrando tempo, fazer conta.
Quero hoje fazer conta, e falta tempo!

Oh! Vós, que tendes tempo sem dar conta,
Não gasteis esse tempo em passatempos.
Cuidai enquanto é tempo em fazer conta!

Mas, oh! Se os que contam com seu tempo
Fizessem desse tempo alguma conta,
Não choravam como eu o não ter tempo!

            Viva com alegria, no Senhor; faça uso do talento que tem, em todo o tempo, sabendo que um dia terás que prestar conta (Mt 25.14-19).

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Eleições e o Cristão




Chegou o período de eleições. Sendo cidade pequena ou grande o movimento dos candidatos já é percebido; cada um fazendo as suas promessas, e pelo menos tentando parecer se preocupar com os problemas do povo.

Como cristão não se deve ficar alheio a este importante momento em nosso país, onde cada um dará seu voto para alguém.

Não é raro, ainda hoje, ouvir dizer no meio cristão que política é coisa do diabo!

É muito importante, porém, que os evangélicos compreendam a força que são hoje em todo o país. Se você como cristão ainda não percebeu isto, saiba que os políticos já notaram a muito tempo.

Lembre-se de José que foi governador do Egito, eleito pelo próprio faraó como comandante maior de seu país em sua época. E a palavra de Deus é clara em afirmar que tudo quanto José colocava a mão, o Senhor era com ele (Gn 39.1-3). Foi através dele que sua família - que era a nação escolhida por Deus conforme sua promessa a Abraão – foi preservada em tempos de fome e encontrou fartura e moradia.

Ainda temos exemplos de vários governantes e reis relatados pela Bíblia que governaram bem, e contribuíram para o bem do povo de Deus, aplicando leis justas, e antes de tudo, sendo tementes a Deus. Encontramos Moisés, Josué, Davi, Ezequias, Josias, Josafá, Daniel, dentre outros.

Para votar é preciso conhecer as idéias do candidato; saber aquilo que apóia, o que pratica, sua conduta, o que defende!

Vimos recentemente a tentativa de aprovar uma lei absurda, a PL 122, que criava direitos especiais aos homossexuais, colocando inclusive, sob pena o direito de expressão de cristãos em todo o país que são contrários a prática homossexual; um Pastor ou qualquer outra pessoa se fosse aprovada esse projeto de lei poderia ser preso. É bom saber que os crentes não são homofóbicos (pessoas com aversão violenta ao homossexual). Como cristão qualquer ato violento deve ser repudiado.

É de grande importância que se tenha pessoas que expressam a fé na palavra de Deus, cristãos autênticos, em cargos políticos, para defenderem as necessidades do povo de Deus, defender suas posições a respeito de leis que estejam em harmonia com a lei maior, a Lei de Deus. Saiba, é através de homens e mulheres de Deus, que a Igreja é abençoada. E, a política faz parte da vida do cristão enquanto aqui viver.

Não é razoável ignorar essa verdade. O seu voto como cristão é muito importante. Ore a Deus, procure conhecer a pessoa em quem vai votar. Se existe alguém como candidato, que é um servo de Deus, que tem compromisso com o reino de Deus, vote nele. O verdadeiro cristão não se desvia por ser um político. Onde ele estiver o Senhor será com ele.

Não troque seu voto por coisa qualquer: um par de botinas, um “dinheirinho”, a conta de luz ou outra conta qualquer paga, cesta básica, etc. Seu voto vale mais que isso. Vale quatro anos com a presença de alguém eleito que não faz nada pelo povo, e muito menos pela Igreja. Porque quem faz esse tipo de proposta não merece seu voto.

domingo, 12 de agosto de 2012

Frases de Efeito - para refletir


“Esta geração de pregadores responderá por esta geração de pecadores.” (Leonard Ravenhill)

“Para fazer frente a esta geração ávida pelo pecado, só uma igreja ávida pela oração.” (idem)

“Por mais erudito que um homem seja, por mais perfeita que seja sua capacidade de expressão, mais ampla sua visão das coisas, mais grandiosa sua eloqüência, mais simpática sua aparência, nada disso toma o lugar do fervor espiritual. É pelo fogo que a oração sobe aos céus. O fogo empresta asas à oração, dando-lhe acesso a Deus; comunica-lhe energias e torna-a aceitável diante do Senhor. Sem fogo não há incenso; sem fervor não há oração.” (E.M. Bounds)

“Pela fé e pela oração, fortaleça as mãos frouxas, e firme os joelhos vacilantes. Você ora e jejua? Importune o trono da graça e seja persistente em oração. Só assim receberá a misericórdia de Deus.” (John Wesley)

“Todo declínio espiritual começa com a negligência da oração. Nenhum coração pode desenvolver-se bem sem muita comunhão íntima com Deus; não existe nada que possa compensar a falta dela.” (Berridge)

“Seria muito bom se nos libertássemos da idéia de que fé é uma questão de heroísmo espiritual, que apenas alguns cristãos seletos conseguem ter. Existem os heróis da fé, é verdade; mas a fé não é apenas para heróis. É uma questão de maturidade espiritual; é para adultos em Cristo.” (P.T. Forsyth)

“Sempre que Deus tenciona exercer  misericórdia para com seu povo, a primeira coisa que faz é levá-lo a orar.” (Matthew Henry)

“Portanto, o chamado da cruz é para que participemos da paixão de Cristo. Precisamos trazer em nós as marcas dos cravos.” (Gordon Watt)

“Será que em nossos dias não estamos confiando demais no braço de carne? Por que será que não podemos presenciar as mesmas maravilhas que ocorreram no passado? Os olhos do Senhor não passam mais por toda a Terra para mostrar-se forte para com aqueles que confiam totalmente nele? Ah, que Deus me conceda uma fé mais prática! Onde está o Senhor, o Deus de Elias? Está esperando que um novo Elias clame por ele.” (James Gilmour, da Mongólia)

sábado, 11 de agosto de 2012

Quando Deus se cala!

Uma situação horrível e difícil de suportar, certamente é quando ninguém fala conosco. E, se for uma pessoa querida é pior ainda.

Quando uma pessoa fala conosco podemos saber o que ela quer, suas idéias, opiniões. Podemos conhecê-la melhor, uma vez que a boca fala do que o coração está cheio, logo entenderemos seu caráter, sua postura, sua natureza, etc.

Existem muitas formas de falar: através de uma imagem; linguagem de sinais; um texto escrito; pelos sons da fala; pela arte; pela expressão corporal. Até calado, alguém diz alguma coisa!

Assim, saber falar é muito bom, e ouvir alguém falar conosco é parte inseparável de nossas vidas.

Agora, se é terrível quando não falam conosco, é mais terrível quando Deus se cala!

O silêncio de Deus é difícil de suportar. Quando não ouvimos a sua voz, vamos definhando, vamos morrendo. É a sua voz que nos alimenta, é a sua palavra que nos mantém vivos.

Uma grande verdade é que Deus não se cala para sempre, e nem sempre seu silêncio é prejudicial.

Ele se cala  quando não queremos mais ouvir sua voz; de forma punitiva, a exemplo de Saul, que não dando ouvidos ao que o Senhor falava, acabou não sendo ouvido (I Sm 28.6).

Ele se cala, também, com o objetivo de provar, como o exemplo do rei Ezequias após sua cura fantástica. A Bíblia registra que acerca dos representantes da Babilônia, que foram visitá-lo após se recuperar, Deus não falou nada com ele para prová-lo, para saber o que tinha em seu coração (II Cr 32.31). Ezequias mostrou a eles todas as suas riquezas. Mais tarde, sua nação foi invadida e seus tesouros levados para Babilônia.

O que se pode compreender é: quando Deus se cala há sempre um propósito. Para nos levar ao arrependimento e voltarmos a comunhão com Ele; para nos provar; para demonstrar o seu amor, relata o profeta Sofonias (3.17); etc.

Se porventura Deus se calar é preciso tomar uma atitude, semelhante a de Pedro ao dizer “... para onde iremos nós?...” (Jo 6.68), isto é, é necessário confessar que precisamos D’Ele, buscá-lo, ir atrás, enquanto se pode achar; não existe outro caminho.

A palavra de Deus diz: “a um coração quebrantado e contrito Deus não desprezará” (Sl 51.17).

Espera, pois, no Senhor. Se parecer que demora na resposta faça um auto-exame, e se você está bem, espera. Ele nunca desampara os que o buscam (Sl 9.10).

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

"Tô (estou) desanimado..."



“Tô desanimado...” é uma frase muito comum hoje em dia. Ela é dita pelo rico que quer ganhar cada vez mais; é dita pelo pobre por ter pouco; é dita pelo trabalhador, reclamando do salário; é dita pelo professor por não conseguir ensinar; é dita pelo indivíduo que perdeu alguém querido; é dita pelo que: perdeu o emprego, perdeu a casa, perdeu a família, perdeu os amigos... tanta coisa que se perde! É falada por todos... inclusive cristãos.

A vida é dura. Só não podemos perder a fé. Não a fé falsa, baseada na “crença” de que como filho de Deus se pode ter tudo. Isto é uma falácia. Nem tudo que pedimos o Senhor nos concede, por saber mais do que nós, a nossa real necessidade (Mt 6.7-8).

Essa fé falsa ignora a exortação de Jesus: “... no mundo tereis aflições...” (Jo 16.33), quando dava as últimas orientações aos seus discípulos antes de sua morte. Isso colabora para muitos cristãos viverem uma vida espiritual frágil, já que se decepcionam com Deus quando descobre que nem tudo é “céu”.

O cristão deve ter consciência que aqui não é seu lugar. Enquanto aqui estiver passará por lutas e tribulações, por dificuldades de todas as naturezas.
Também não se pode viver uma fé sem ação. É preciso crer que o Senhor pode abençoar sua vida, que ele abre portas onde não há, e que, principalmente, ele te faz feliz.

Se você tem pedido algo a Deus, corra atrás de seus sonhos. Um ditado popular diz “Deus ajuda quem cedo madruga”. Por exemplo: alguém pede um emprego e não distribui um currículo sequer; fica esperando alguém bater em sua porta. A fé sem as obras é morta, isto é, sem ação. Então, peça a Deus, mas continue correndo atrás do que você deseja, sem esquecer que ele tem o melhor para você.
O que for pedido segundo a vontade do Senhor ele dará (I Jo 5.14). No geral pensamos que aquilo que queremos é o ideal para nós.

Não diga mais “tô desanimado...”. As palavras que proferimos têm efeitos. Falamos do que nosso coração está cheio. Você, como servo de Deus, não pode perder a esperança, nem andar de cabeça baixa. Deve ter o coração cheio da palavra de Deus, cheio do Espírito Santo, cheio de fé. Encarar os problemas de frente e vencê-los.

O cristão pode ser levado a caminhar pelo vale da sombra da morte, mas o Senhor estará com ele. Este é o segredo. Saber que o Senhor sempre estará conosco.
Veja, a Bíblia dá exemplos maravilhosos de pessoas que o serviram; uns tendo muito, e outros nada possuindo. É a galeria da fé descrita em Hebreus 11. A questão é: quem teve muito se comportou como nada tendo, e quem nada tinha se comportou como possuindo tudo, pela fé, pois viam o futuro; aquilo que lhes estava reservado.

Dê um sorriso, mande a tristeza embora. Diga “tô animado... graças a Deus!”.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Jogar (mega-sena, loteria, etc) é pecado?


Uma das perguntas que geralmente os “crentes” evitam fazer para seus líderes; temem ser mal-interpretados, ou muitas vezes quando perguntam não se sentem satisfeitos com a resposta.

Mas afinal de contas “participar de jogos de azar” é pecado, ou não? Engraçado, que são jogos chamados de azar, mas quem joga sempre espera ter sorte. É a esperança de ganhar que move o negócio de jogos, legais ou ilegais (jogo do bicho, cassinos no Brasil, etc.), beneficentes ou não.

Encontramos em Jn 1.7 os marinheiros apavorados, pois enfrentavam uma dura tempestade,  lançar um sorteio para descobrir quem era o culpado por aquele mal que caía sobre eles, sendo Jonas o apontado; em Jo 19.24 o relato de que os soldados resolveram decidir, por sorteio, quem ficaria com a túnica de Jesus (era comum essa prática de repartir os pertences dos condenados entre os soldados); em At 1.21-26 há o relato de que os discípulos após orarem decidiram verificar por sorteio, entre Jose e Matias quem ocuparia o lugar de Judas, caindo a sorte sobre Matias.

Apesar das referências citadas, não encontramos na Bíblia uma posição direta sobre a prática de jogos a fim de obter dinheiro, riqueza. Os pesquisadores relatam como antiga a existência dos jogos de azar. O que entendemos é que quem joga, muitas vezes desperdiça o pouco que já tem em nome da possibilidade de ficar rico.

O que a Palavra de Deus nos adverte diretamente é sobre os riscos da riqueza; ela prende os homens, como o exemplo do jovem rico: cumpria todos os mandamentos e, no entanto, o coração estava ligado ao que possuía (Mt 19.16-24). Ainda, Paulo aconselha a contentar-se com o que tem sabendo que Deus não desampara o seus (Hb 13.5).

Importa saber, para o cristão, que as riquezas não dão sentido a vida; quem ama o dinheiro sempre achará que não tem o suficiente (Ec 5.10).

Ser rico implica em não ser salvo? De forma alguma. A questão é amar as riquezas, ou apesar de tê-las, não amá-las. Veja o exemplo de Abraão que tinha muita riqueza; José, segundo no reino do Egito em sua época; Davi; Zaqueu, que se converteu após encontrar-se com Jesus; José de Arimatéia, etc. Todos eles tiveram riquezas, mas o coração não estava nelas.

A esperança deve estar totalmente depositada em Deus. Os dias são difíceis: uns ganham muito, e a maioria ganha pouco. Endividamentos, gastos com saúde, com  educação, não ter casa própria, e muitas vezes nem o necessário para se alimentar bem. Tudo isso leva muitas pessoas a perderem a esperança.

O cristão deve ter confiança inabalável  em seu Senhor. Acreditar e esperar nele!
O que não pode, é ficar inerte, parado. Corra atrás de seus sonhos. Trabalhe, lute, economize, peça ajuda de Deus neste aspecto de sua vida. Não dependa da “sorte”.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Os jovens (cristãos) da igreja querem mais...



Em muitas conversas com jovens cristãos, tem sido freqüente a reclamação de que eles querem mais... da igreja. Reclamam por falta de programas específicos para os jovens que os estimulem; reclamam da “mesmice” dos cultos; reclamam de que na igreja, principalmente nas fases de falta de avivamento, recebem sempre, a culpa por isso (ouvem dizer que são rebeldes, desobedientes, etc.).

Muitos destes jovens argumentam que eles não têm o que fazer na igreja; não tem para onde ir passear para conversar, “lanchar” com a turma, porque não raramente, tudo parece ser proibido. Seus amigos (não cristãos), dizem, vão ao shopping, a pracinha da cidade, ao lanchinho na esquina, a festinha na cidade, a casa dos amigos.

É necessário amadurecer a idéia nas igrejas do quão importante é uma atenção especial a ser dada aos jovens. A criação de trabalhos específicos que os envolvam, o investimento em grupos musicais, instrumentais; investir recursos: financeiros e humanos, mas, principalmente espirituais.

Desenvolver o espírito social, promover a saída em grupos de jovens para ambientes saudáveis onde compartilhem suas idéias, conversem livremente, usufruam de comunhão mútua. Isto não pode ficar restrito às paredes da igreja onde congregam.

A convivência estreita os relacionamentos e fortalece as amizades. A Palavra de Deus registra que é muito bom e agradável que se viva em união (Sl 133.1) – isto não é só na igreja!

No livro de Eclesiastes, o autor aconselha o jovem aproveitar a sua mocidade e ser feliz enquanto é novo, moço. Aconselha que o jovem faça de tudo, porém, não se esquecendo que Deus tomará conta do que for feito (Ec 11.9). Completa seu conselho dizendo para se lembrar de seu criador enquanto é jovem (Ec 12).

Mas não é só isso que querem. Querem também ser cheios do Espírito Santo, participar de cultos "animados", isto é, cultos de comunhão com Deus, onde sintam renovação espiritual.

Se quisermos uma igreja forte, precisamos trabalhar para termos uma juventude forte - já que é parte importante dela, sadia, bem orientada. Que sabe que é livre. Que sabe que se pode fazer de tudo, mas nem tudo é bom (I Co 6.12).

Se viver uma vida apática, monótona é ruim, imagine esta mesma situação em uma igreja, principalmente para jovens cristãos; ainda mais considerando que os jovens, por suas características físicas e emocionais têm “energia de sobra”.

Não se pode esquecer, no entanto, que o principal elemento para a vida da igreja é a pregação da Palavra de Deus, no poder do Espírito Santo. De forma sábia. Como maçãs de ouro em salvas de prata é a palavra dita há seu tempo (Pv 25.11), n’outra tradução diz: a palavra certa na hora certa (NTLH)!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Interessante essa máquina, o cérebro!


De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae  ignlsea, não ipomtra em  qaul odrem as lrteas ed uma plravaa etãso, a úncia  csioa iprotmatne é  que a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo.

O rseto pdoe ser  uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem  pobrlmea. Itso é poqrue  nós não lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo  um tdoo.

Não é dmeais?

Se vcoê cnoseugiu ler itso, é prouqe seu céerrbo  fnuicnoa preifeatemte!!

Etnao imrao vcoe ncuna trea decslupa: liea a Bbilia!!!