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domingo, 26 de agosto de 2012

Costumes... e a salvação.



A palavra “costume” significa: uso, hábito ou prática, geralmente observada (Dicionário Aurélio XXI). E sua principal característica é a diversidade. Está principalmente atrelado à cultura, podendo ser apenas local, regional, e inclusive temporal (por um tempo).

No Brasil, no meio evangélico – em particular nas igrejas pentecostais, costume geralmente é identificado como a forma de se trajar; de se vestir; do uso ou não de jóias, de adornos, da aplicação de produtos de beleza, etc.

A idéia geral é a de que existe um tipo de roupa definida para a mulher e outra para o homem; que adornos, jóias, tratamento dos cabelos (corte, pintura, etc.), tratamento do corpo, maquiagens, devem ser evitados, por caracterizarem uma postura vaidosa.

Freqüentemente, com relação ao tema, as mulheres são objeto de foco; são mais observadas quanto a estarem ou não enquadradas dentro dos “bons costumes”. Não se nota muita preocupação para com os homens! Os textos mais utilizados na defesa desses costumes são Dt 22.5, I Co 11.1-6, I Tm 2.9-10 e I Pd 3.3-4.

Na verdade, não encontramos na Bíblia textos para tratarmos sobre costume dentro dos conceitos percebidos, aqui expostos, como sendo doutrina fundamental (ensino essencial), isto é, como práticas que devem ser seguidas, que comprometem a salvação.

Em Dt 22.5 o povo de Deus é exortado a que não houvesse a prática de um homem se vestir como uma mulher, e uma mulher vestir como um homem; o homossexualismo já existia, e principalmente era praticado livremente pelas religiões pagãs da época. O sentido da palavra é essencialmente contra a prática homossexual, refere-se à caracterização oposta ao sexo que o indivíduo realmente tinha.

Lembre-se que as vestimentas naquela época, e mesmo nos tempos de Jesus, para homens e mulheres eram bastante semelhantes, com mínimas diferenças. Até hoje em países do oriente médio vê-se o uso deste tipo de vestuário.

Nas demais referências citadas acima, não há uma orientação de Paulo e Pedro quanto às mulheres serem proibidas usar jóias, adornos, corte de cabelos, etc. Eles advertem que a beleza das mulheres cristãs não consista nisso, antes consistam em uma beleza interior, aquela dentro do coração. Isto significa que quando a preocupação é apenas com o exterior, com uma idéia apenas de atrair a atenção de outras pessoas, ou até mesmo de estar mais sensual, aí sim prejudica a fé. Não se deve confundir ser feminina com ser sensual. A primeira faz parte da natureza da mulher. A segunda não cabe no coração de uma serva de Deus. A sensualidade da mulher é restrita ao marido.

O que é decente para o cristão? É aquilo que não prejudique a sua fé. É não fazer de si mesmo um instrumento para estimular as pessoas ao desejo, ao pecado. Isso vale para homens e mulheres.

Não adianta a uma mulher usar vestido, ou saia e blusa em nome do conservadorismo, mas as usa de tal modo que as formas de seu corpo sejam acentuadas (roupas apertadas, coladas, transparentes), explorando a sensualidade. O cuidado deve ser em vestir se decentemente. Elegante, mas não vulgar. Feminina, mas não sensual.

O uso de calças pelas mulheres, não significa estar usando roupas de homens. Existem calças femininas e calças masculinas. E, não raramente, as mulheres ficam mais confortáveis e corre menor risco de estarem em uma postura indecorosa.

O que continua sendo abominável a Deus é uma mulher querer se caracterizar como homem, e vice-versa, pela prática homossexual.

A lei que rege a igreja é a palavra de Deus. Em Rm 14 Paulo orienta a que como cristãos não julguemos uns aos outros. Ali ele ensina a tolerância. Uns não fazem isto ou aquilo; outros já fazem. Mas cada um faça com inteira certeza de fé. O que não deve acontecer é em cada igreja existir dois tribunais, um do grupo daqueles tidos como conservadores e outro daqueles considerados como rebeldes, para emitirem suas condenações uns contra os outros.

É muito importante ter a correta interpretação da palavra de Deus, senão pode ocorrer de se  fazer o desnecessário, e deixar de praticar o que é bom e agradável ao Senhor. Ocorrer de coar um mosquito e engolir um camelo.

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